O Genocídio do Negro Brasileiro – Processo de um Racismo Mascarado – Abdias do Nascimento (livro)

O Genocídio do Negro Brasileiro – Processo de um Racismo Mascarado – Abdias do Nascimento (livro completo)

SUMÁRIO

Prefácio: Florestan Fernandes …………………………………. 19
Prefácio à edição nigeriana: W ole Soyinka ……………………. 23
Prólogo: a história de uma rejeição …………………….. .. ….. 25
I. Introdução . ….. . …………………………… ………… …… 41
11. Escravidão: o mito do senhor benevolente …………… .. …. .48
11 I. Exploração sexual da mulher africana …………………….. 61
IV. O mito do “africano livre” …………………………. .. ….. 65
V. O embranquecimento da raça: uma estratégia de genocídio … 69
VI. Discussão racial: proibida …… .. ………………….. …….. . ]8J
VI I. Discriminação: realidade racial …………………………… 82
VIII. Imagem racial internacional .. …. . ………………………. 88
IX. O embranquecimento da cultura: uma outra estratégia de
genocídio . …. . …… . ….. …….. .. .. .. … .. .. .. … .. …. ………. . .. 93
X. A perseguida persistência da cultura africana no Brasil …… I OI
XI. Sincretismo ou folclorização? ……………………….. .. … .108
XII. A bastardização da cultura afro-brasileira ……………… 114
XIII. A estética da brancura nos artistas negros aculturados … .123
XIV. Uma reação contra o embranquecimento:
o Teatro Experimental do Negro ………………………… .. 129
XV. Conclusão ……………………………………………… J36
Referc7:ncias … . ………. ………… …… …….. … ………. . …. . 142
Documento 1: Relatório Minoritário: Colóquio Festac 77 …… 149
Documento 11. Teatro negro-brasileiro: uma ausência conspícua .159
1 Documento 111: Arte afro-brasileira: um espírito libertador …. . 171

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Fonte: https://drive.google.com/file/d/0B_W2MHgG528OOUdRTXFMcUVOV2s/view?pref=2&pli=1

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O Legado Roubado – George G. M. James (livro)

O Legado Roubado (livro completo)

– George G. M. James 

ÍNDICE
INTRODUÇÃO
(a) Características da Filosofia Grega;
(b) Os objetivos do Livro
PARTE I
CAPÍTULO I
FILOSOFIA GREGA É FILOSOFIA EGÍPCIO ROUBADA
1. Os ensinamentos dos Mistérios Egípcios alcançaram outras terras séculos antes de alcançar Atenas;
2. A autoria das doutrinas individuais é extremamente duvidosa;
3. A cronologia dos Filósofos Gregos é mera especulação;
4. A compilação da história da Filosofia Grega foi o plano de Aristóteles executado por sua escola.
CAPÍTULO II
A CHAMADA-FILOSOFIA GREGA ERA ESTRANHA PARA OS GREGOS E SUA CONDIÇÃO DE VIDA
O período da Filosofia Grega (640-322 a.C.) foi um período de guerras internas e externas e era inadequado para a produção de filósofos.
CAPÍTULO III
FILOSOFIA GREGA FOI FRUTO DO SISTEMA DE MISTÉRIO EGÍPCIO
1. A teoria Egípcia de salvação tornou-se o objetivo da Filosofia Grega;
2. Circunstâncias da identidade entre os sistemas Egípcio e Grego são mostrados;
3. A abolição da Filosofia Grega com os Mistérios Egípcios os identifica;
4. Como o Continente Africano deu sua cultura para o mundo ocidental.
CAPÍTULO IV
OS EGÍPCIOS EDUCARAM OS GREGOS
1. Os efeitos da Conquista persa;
2. Os efeitos da conquista do Egito por Alexandre, o Grande;
3. Os egípcios foram os primeiros a civilizar os Gregos;
4. Alexandre visita o Oráculo de Amon no oásis de Siwah.
CAPÍTULO V
OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS E OS ENSINAMENTOS QUE LHES SÃO ATRIBUÍDOS
1. Os anteriores filósofos Jônicos e suas doutrinas;
2. Pitágoras e suas doutrinas;
3. Os filósofos Eleáticos e suas doutrinas.
4. Os posteriores filósofos Jônicos e suas doutrinas;
5. Resumo das conclusões sobre os filósofos Pré-Socráticos e a
história das quatro qualidades e quatro elementos.
(a) As doutrinas dos primeiros Jônicos, os Eleáticos e os posteriores filósofos Jônicos e Pitágoras são rastreados para a sua origem Egípcia;
(b) A doutrina das Quatro Qualidades e Quatro Elementos é rastreada para sua origem Egípcia;
(c) O Plágio demonstrou ser uma prática comum entre os filósofos Gregos que tomaram emprestado de um e outro, mas principalmente de Pitágoras que obtivera suas idéias dos Egípcios;
(d) A doutrina do Átomo [Atom] por Demócrito é rastreada para sua origem Egípcia, assim como o seu grande número de livros. Ele ensinou nada novo.
CAPÍTULO VI
OS FILÓSOFOS ATENIENSES
1. SOCRATES
1. Sua Vida:
(a) Data e local de nascimento;
(b) Sua situação econômica e personalidade;
(c) O seu julgamento e morte;
(d) A tentativa de Críton para contrabandear-lo para fora da prisão;
(e) Fédon descreve a cena final antes de sua morte.
2. Doutrinas: As doutrinas sobre
(a) O Nous;
(b) O Sumo Bem;
(c) Os opostos e harmonia;
(d) A imortalidade da alma e
(e) O Auto-conhecimento.
Resumo das conclusões:(a) As doutrinas de Sócrates são rastreadas para a sua origem Egípcia, como ele ensinou nada novo;
(b) A importância da conversa de despedida de Sócrates com seus alunos e amigos é estabelecida.
PLATÃO
(I) Sua infância;
(II) Suas viagens e academia;
(III) Seus escritos em disputa;
(IV) Suas doutrinas.
1. A teoria das idéias e sua aplicação aos fenômenos naturais, incluindo
(a) o real e o irreal;
(b) o Nous e
(c) criação.
2. As doutrinas éticas relacionadas à
(a) o bem maior;
(b) definição de virtude e;
(c) as virtudes cardeais.
3. A doutrina do Estado Ideal cujos atributos são comparados com os atributos da alma e da justiça.
(V) Resumo das conclusões:
(a) As doutrinas de Platão são rastreados para a sua origem Egípcia, como ele ensinou nada novo;
(b) Magia é mostrada como sendo a chave para a interpretação da religião e da filosofia antiga;
(c) A autoria dos seus livros é contestada por estudiosos modernos, e os historiadores antigos negam sua autoria da República e Timeu;
(d) A alegoria de o cocheiro e cavalos alados é atribuída a sua origem egípcia.
3. ARISTÓTELES
(I)
(a) Sua infância e formação;
(b) Sua própria lista de livros;
(c) lista de livros por outros;
(II) As doutrinas
(III) Resumo das conclusões.
A – As doutrinas são rastreadas para a sua origem Egípcia, como ele ensinou nada novo;
B – (1) A biblioteca de Alexandria foi a verdadeira fonte do grande número de livros de Aristóteles; – (2) A falta de uniformidade entre a lista de livros aponta para a autoria duvidosa;
C – As discrepâncias e dúvidas nesta vida.
CAPÍTULO VII
O CURRÍCULO DO SISTEMA DE MISTÉRIO EGÍPCIO
1. A educação dos Sacerdotes Egípcios, segundo as suas ordens;
A formação dos Sacerdotes Egípcios em:
(a) As Sete Artes Liberais;
(b) Sistemas secretos de línguas e simbolismo matemático;
(c) Magia.
3. Uma comparação do currículo do Sistema de Mistério Egípcio com a lista de livros supostamente elaborada pelo próprio Aristóteles.
CAPÍTULO VIII
A TEOLOGIA MENFITA É A BASE DE TODAS AS DOUTRINAS IMPORTANTES DA FILOSOFIA GREGA
(a) A história, descrição e texto completo da Teologia Menfita são dados e o assunto é dividido em três partes;
(b) O texto da primeira parte é seguido pela filosofia que a primeira parte ensina;
(c) O texto da segunda parte é seguido pela filosofia que a segunda parte ensina;
(d) O texto da terceira parte é seguido pela filosofia que a terceira parte ensina.
2. A Teologia de Menfita é mostrada como sendo a fonte do conhecimento científico moderno;
(a) A identidade da criação da Enéada com a Hipótese Nebular e;
(b) A identidade do Deus Sol Atom com o átomo da ciência.
3. A Teologia Menfita abre grandes possibilidades para a investigação científica moderna:
(a) O conceito Grego do átomo é mostrado como sendo errôneo;
(b) Com a nova interpretação do átomo a Teologia Menfita oferece um vasto campo de segredos científicos ainda a ser descobertos.
PARTE II
CAPÍTULO IX
REFORMA SOCIAL ATRAVÉS DA NOVA FILOSOFIA DE REDENÇÃO AFRICANA
REFORMA SOCIAL1. O conhecimento de que o Continente Africano deu à civilização as Artes e Ciências, Religião e Filosofia está destinado a produzir uma mudança na mentalidade de ambos Brancos e Pretos.2. Há três pessoas no drama da Filosofia Grega:
(a) Alexandre, o Grande;
(b) A Escola de Aristóteles e;
(c) O Antigo Governo Romano, que são responsáveis por uma falsa tradição sobre a África e sobre a situação social dos seus povos;
(3) Ambas as pessoas brancas e Pretas são vítimas comuns de uma falsa tradição sobre a África e este fato faz de ambas as raças parceiros na solução do problema da reforma racial.
(4) Os métodos sugeridos para reforma racial:
(a) Reeducação de ambos os grupos por ampla divulgação mundial da contribuição de África para a civilização;
(b) O abandono da falsa adoração do intelecto Grego;
(c) Atenção especial deve ser dada à re-educação de missionários e uma constante exigência feita por uma mudança na política missionária.
2. A NOVA FILOSOFIA DE REDENÇÃO AFRICANA
1. Uma declaração e explicação da nova filosofia de Redenção Africana são feitas;
2. As pessoas negras devem cultivar métodos de contra-ação contra:
(a) A falsa adoração do intelecto Grego;
(b) A literatura e exibição missionárias e;
(c) deve exigir uma mudança na política missionária.
Apêndice
Notas
Índice

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Fonte: 

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RAÇA NA ANTIGUIDADE: na verdade, provém da África

RAÇA NA ANTIGUIDADE: na verdade, provém da África

Molefi Kete Asante

A influência africana sobre a Grécia antiga, a mais velha civilização europeia, foi profunda e significante na Arte, Arquitetura, Astronomia, Medicina, Geometria, Matemática, Direito, Política e Religião. Entretanto, tem havido uma campanha furiosa para desacreditá-la e reclamar um miraculoso nascimento para a civilização ocidental. Numerosos livros e artigos escritos por brancos e alguns negros conservadores procuram desmentir a influência egípcia sobre a Grécia.

Um dos mais recentes trabalhos deste gênero é um livro escrito pela professora Mary Lefkowitz de Wellesley, Not out of Africa (Não provém da África). Este retoma o que Martin Bernal chama em Black Athena (Atenas Negra) de a tradição ariana de atacar a intervenção (agency) africana no que diz respeito à Grécia, levantando argumentos postiços para depois derrubá-los. Isso é lamentável, mas é o esperado de uma tradição intelectual que apoia as mitologias raciais dominantes na história do Ocidente, desviando a atenção para assuntos marginais na esfera pública.

A Afrocentricidade procura descobrir agência africana em toda situação. Quem somos nós? O que fizemos? Para onde viajamos? Qual é a nosso papel no desenvolvimento da Geometria? Sendo um povo, como funcionamos nesta ou naquela situação contemporânea? Porém, os afrocentristas não estabelecem a particularidade africana como universal. Este é a diferença essencial para com a Eurocentricidade, que predomina nos Estados Unidos e em outros lugares, tomando as experiências particulares dos europeus como universais. Esta imposição é etnocêntrica e frequentemente racista. A Afrocentricidade estabelece uma perspectiva de que é possível a existência de um pluralismo de culturas sem hierarquia, mas isto exige igualdade cultural e respeito.(continua…)

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Arquivo em pdf: RAÇA NA ANTIGUIDADE na verdade provém da África – Molefi Asante

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Fonte: http://www.capoeirahumanidadeseletras.com.br/ojs-2.4.5/index.php/capoeira/article/download/32/36

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UMA ORIGEM AFRICANA DA FILOSOFIA: mito ou realidade?

UMA ORIGEM AFRICANA DA FILOSOFIA: mito ou realidade?1

Molefi Kete Asante2

Existe uma crença comum entre os brancos de que a filosofia se origina com os gregos. A ideia é tão comum que quase todos os livros sobre filosofia começam com os gregos, como se eles precedessem todos os outros povos quando se trata da discussão dos conceitos de beleza, arte, números, escultura, medicina e organização social. Na verdade, esse dogma é hegemônico nas academias do mundo ocidental, incluindo as universidades e academias africanas. É mais ou menos assim:
A filosofia é a maior de todas as disciplinas.
Todas as outras disciplinas se derivam da filosofia.
A filosofia é uma criação dos gregos.
Os gregos são brancos.
Portanto, os brancos são os criadores da filosofia.
Na perspectiva desse dogma, outros povos e culturas podem contribuir com o pensamento, como os chineses – Confúcio -, mas pensamentos não são filosofia; só os gregos podem contribuir para a filosofia. De acordo com esse raciocínio, os povos africanos podem ter religião e mitos, mas não filosofia. Assim, essa noção privilegia os gregos como os criadores da filosofia, a mais alta das ciências.(continua…)

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Arquivo em pdf: Uma origem africana da filosofia, mito ou realidade – Molefi Asante

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Fonte: http://www.capoeirahumanidadeseletras.com.br/ojs-2.4.5/index.php/capoeira/article/view/13

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O ESTADO FEDERAL DA ÁFRICA NEGRA NA OBRA DO CHEIKH ANTA DIOP – Gabriel Ambrósio & Kassoum Diémé

O ESTADO FEDERAL DA ÁFRICA NEGRA NA OBRA DO CHEIKH ANTA DIOP

Gabriel Ambrósio1

Kassoum Diémé2

RESUMO

O presente trabalho visa mostrar a importância do cientista Cheikh Anta Diop na criação de bases sólidas de um Estado Federal da África Negra, que resultaria de uma união entre os países do continente habitada majoritariamente por negros. A ideia de Diop não é um convite para a volta à configuração geográfica dos impérios e reinos que neste existiram, mas sim um apelo para uma nova construção geográfica contrária à imposta pela superioridade de força bélica de certos países ocidentais na Conferência de Berlim de 1984/1985. Nestas bases, sendo algumas delas a tomada de consciência da própria história, a unidade territorial e a unidade linguística, Diop busca uma união para o desenvolvimento continental da África Negra. Esta união teria como meta liberar a África Negra da dominação colonial, bem como lutar contra o racismo e proporcionar a dignidade do negro africano e de outros continentes consequentemente. Palavras Chaves: Cheikh Anta Diop, Estado Federal, África Negra.

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Arquivo em pdf: O ESTADO FEDERAL DA ÁFRICA NEGRA NA OBRA DO CHEIKH ANTA DIOP

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Fonte: http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2014/07/O-ESTADO-FEDERAL-DA-%C3%81FRICA-NEGRA-NA-OBRA-DO-CHEIKH-ANTA-DIOP.pdf

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Vivendo de Amor – bell hooks

Vivendo de Amor

bell hooks

Tradução de Maísa Mendonça

 

O amor cura. Nossa recuperação está no ato e na arte de amar. Meu trecho favorito do Evangelho segundo São João é o que diz: “Aquele que não ama ainda está morto”.

Muitas mulheres negras sentem que em suas vidas existe pouco ou nenhum amor. Essa é uma de nossas verdades privadas que raramente é discutida em público. Essa realidade é tão dolorosa que as mulheres negras raramente falam abertamente sobre isso.

Não tem sido simples para as pessoas negras desse país entenderem o que é amar. M. Scott Peck define o amor como “a vontade de se expandir para possibilitar o nosso próprio crescimento ou o crescimento de outra pessoa”, sugerindo que o amor é ao mesmo tempo “uma intenção e uma ação”.

Expressamos amor através da união do sentimento e da ação. Se considerarmos a experiência do povo negro a partir dessa definição, é possível entender porque historicamente muitos se sentiram frustrados como amantes.

O sistema escravocrata e as divisões raciais criaram condições muito difíceis para que os negros nutrissem seu crescimento espiritual. Falo de condições difíceis, não impossíveis. Mas precisamos reconhecer que a opressão e a exploração distorcem e impedem nossa capacidade de amar. (continua…)

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Arquivo em pdf: Vivendo de Amor

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Fonte: https://www.dropbox.com/s/azx2jkrurqhi0ci/Vivendo_de_amor%20-%20bell%20hooks.pdf

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